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Com certeza,todos nós já vimos em alguma rua ou avenida das grandes cidades,rabiscos e desenhos manchando a beleza de prédios e monumentos culturais,essa prática é conhecida popularmente como pichação. O ato de depredar o patrimônio público como forma de crítica,é no mínimo revoltante para aqueles que acreditam numa verdadeira e civilizada forma de expressão artística para diversas finalidades.
Qualquer forma de arte deve ser valorizada,porém os pichadores se aproveitam do pressuposto que devem ser respeitados como artistas,quando, na verdade, estão cometendo um crime. Muitos adolescentes acabam passando suas angústias e revoltas para as paredes e fachadas,causando uma enorme poluição visual a quem as olha. Existe uma linha tênue entre arte de rua e pichação,e acabamos caindo no conceito dinâmico e polêmico,até aonde podemos classificar a relação entre arte e vandalismo.
Assim como existem pessoas que poluem nossa visão,também existem aqueles cujo objetivo é diversificar a paisagem ao redor com cores e formas deslumbrantes. A arte feita através de uma lata de “spray” pode transcender barreiras e acima de tudo,conceitos. Muitos utilizam a habilidade com as tintas para embelezar o que nos causaria indiferença em nossas rotinas como,por exemplo,a pintura feita pelos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo,no Trensurb em Porto Alegre,retratando os seres e animais da floresta em extinção no Brasil.
Enfim,seja grafite,seja pichação,ambos surgem em uma mesma nascente e o grande divisor de águas é a maneira onde e como são expostos. Não depende do senso crítico ou artístico determinar qual das duas maneiras é a correta,isso cabe ao bom senso de cada pessoa. As formas com que nos expressamos divergem em inúmeros aspectos,porém um deles é não perdermos a noção de sujeira e arte.
Jonathas Lague.
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